25/11/2016 - 18:00
Brasil/Posse 2016
Em 31 de agosto, Michel Temer tomou posse como 37º presidente do Brasil. Em seu primeiro pronunciamento, o peemedebista que pôs fim a uma hegemonia de mais de 13 anos do PT no poder pregou o diálogo, a união do povo brasileiro e de todos os Poderes a fim de assegurar a governabilidade. Já no dia inaugural do seu governo, estabeleceu quatro prioridades: recuperar a economia, restaurar a relação com o Congresso, equilibrar a relação entre União e estado e mudar a cultura política do País.
O Brasil tem pressa
Na agenda do governo está a urgência de aprovar o ajuste fiscal e as reformas da Previdência e Trabalhista. Além da aprovação da redução da meta fiscal, que autorizou o governo a concluir 2016 com um déficit de R$ 170,5 bilhões, Temer conseguiu nos poucos meses de mandato outras vitórias no Legislativo, como a aprovação na Câmara da PEC que limita os gastos públicos por 20 anos. Para Fernando Holiday, um dos líderes do MBL e vereador eleito em São Paulo pelo DEM, a ascensão de Temer à Presidência carrega dois significados: “Do ponto de vista constitucional representa a normalidade do funcionamento das instituições. E do ponto de vista econômico, um avanço em relação às políticas desastrosas do governo anterior”. A economia já emitiu sinais de melhora, após um período de severa contração. Entre os indicadores que ajudam a reforçar essa constatação está a volta do crescimento do setor industrial, registrando alta de 0,3% no segundo trimestre deste ano, após cinco quedas consecutivas. Mas ainda é pouco. O Brasil tem pressa. O grande desafio é entregar o País ao sucessor em 2018 com a casa arrumada. O presidente sabe que para ocupar um lugar de destaque na história ele não tem outra alternativa senão acertar.
