03/06/2022 - 9:30
Os cachorros da Rainha Elizabeth II estão dando o que falar. Eles estão saltando do Palácio de Buckingham para uma nova existência virtual. Para comemorar os 70 anos de reinado, o chamado Jubileu de Platina, será realizada uma série de eventos do dia 2 a 5 de junho. E a equipe do marketing da realeza mirou nos jovens e nas redes sociais ao anunciar o novo mascote do festejo: PJ, um cachorro em forma de emoji da raça corgi, o favorito de sua majestade real, que usa devidamente uma coroa em sua cabeça. O cão adorável aparecerá sempre que os usuários do Twitter escreverem alguma hashtag que remeta às comemorações. O príncipe Charles e a duquesa da Cornualha, Camilla, fizeram questão de dar as boas-vindas ao filhote pelas redes sociais: “Uma recepção calorosa e de cauda abanada ao PJ, o corgi!”, escreveu a página oficial do casal.

Apesar de muitos pensarem que os corgis remontam a gerações da família real britânica, a rainha Elizabeth II foi a primeira monarca a se interessar pela raça. Acredita-se que em 70 anos de reinado ela tenha cuidado de mais de 30 corgis. A primeira cadela da rainha, tida como a mais famosa e inesquecível para a monarca, é Susan. Vossa majestade a ganhou de seu pai, Rei George VI, em comemoração ao aniversário de 18 anos. A cachorra, inclusive, acompanhou a então princesa em sua lua de mel, em 1947. Foi a parceira de quatro patas quem deu origem à tradicional linhagem de 15 gerações de Welsh Corgi Pembroke que reside no palácio. Susan morreu em 1959 e, para imortalizar um dos mais importantes cachorros de Elizabeth, foi criada a “Sala Susan” no palácio, em sua homenagem. Ela também inaugurou a ala dos cachorros reais do cemitério, em Sandringham, com direito à lápide: “Fiel companheira da rainha por quase 15 anos”.
O cão de médio porte conhecido por suas pequenas pernas é utilizado pelos galeses como pastores, cães de companhia e guardiões de fazendas. Diz a lenda milenar que o corgi é um cão encantado usado como montaria pelas fadas e elfos e, por isso, teria uma pequena marca entre seu pescoço e ombros. “É um cachorro muito prático, não é barulhento, late pouco, não tem cheiro, pode tomar banho apenas uma vez por mês”, afirma Regina Boltz, criadora da raça há quase duas décadas. O principal problema é o valor do cachorrinho preferido de vossa majestade: no Brasil, para tê-lo como animal de estimação, é preciso desembolsar cerca de R$ 10 mil. “Atualmente ele está super popular, mas as pessoas não querem pagar pelo seu preço”, explica a criadora Fabíola Seixas. Diante disso, vai restar a experiência virtual com o emoji do PJ.