Há 37 anos o Brasil assistia ao seu primeiro grande evento musical: em janeiro de 1985, o Rock in Rio, iniciativa pioneira do empresário Roberto Medina, inaugurava uma nova era no mercado do showbiz nacional. Em dez dias de shows históricos de bandas como Queen, Ozzy Osbourne e Iron Maiden, o evento significou o maior festival de todos os tempos. Quase quatro décadas depois, o Rock in Rio tornou-se ainda maior. Ganhou versões em Lisboa e Las Vegas, e ampliou seu caráter social. Nele, estão as iniciativas Rock U, que vai capacitar 30 mil profissionais de eventos, e a Fans for Change, leilão de instrumentos dos artistas com renda revertida para as ONGs Amazônia Live e Ação da Cidadania. Muita coisa mudou, mas a atração principal da noite de estreia, em 2/9, é a mesma: os britânicos do Iron Maiden vão tocar seus clássicos para cerca de 100 mil fãs de heavy metal, assim como fizeram na primeira edição do festival. No dia seguinte é a vez dos jovens que gostam de hip hop e música eletrônica, com Post Malone e Marshmallow. O domingo (4/9) também é do pop, com destaque para os norte-americanos Justin Bieber e Demi Lovato. O rock volta ao palco em 8/9, com o Guns ‘N’ Roses e Maneskin. Green Day (9/9), Coldplay (10/9) e Dualipa (11/9) completam a maratona carioca.

Brasileiros também são destaque

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Os 700 mil ingressos colocados à venda para o Rock in Rio já estão esgotados. Além dos astros internacionais, o público promete agitar nas apresentações dos artistas brasileiros: em 2/9, o Sepultura (foto) vai tocar com a Orquestra Sinfônica Brasileira; o DJ Alok (3/9) e a cantora Iza (4/9) completam o elenco do fim de semana. Na segunda fase, haverá shows do CPM22 (8/9) e Capital Inicial (9/9). Djavan (10/9) e Ivete Sangalo (11/9) vão marcar o fim da festa nacional.