A pelidado por seus fãs de “camaleão do rock” devido às suas diferentes fases visuais, David Bowie costumava criar personagens para expressar seus diferentes pontos de vista e estilos musicais. Pioneiro do look andrógino no rock, ele foi considerado um dos artistas mais criativos do século 20 – sua influência é sentida em grande parte da cena artística atual. Bowie morreu em janeiro de 2016, mas deixou um imenso material de arquivo com mais de cinco milhões de itens. O documentário Moonage Daydream, que chega aos cinemas brasileiros em 15/9, é a primeira obra apoiada por seus herdeiros, que concederam ao diretor Brett Morgen acesso a todo o acervo do artista britânico. Com um estilo psicodélico que remete aos anos 1970, época de lançamento de Ziggy Stardust, seu álbum mais famoso, o filme é uma colagem psicodélica de cenas antigas, desenhos, gravações, performances inéditas e imagens raras. Segundo Morgen, a produção levou quatro anos de montagem e contou com a assessoria musical de Tony Visconti, produtor dos últimos discos de Bowie, Reality, The Next Day e Black Star. A família afirmou que Morgen foi escolhido pelo bom trabalho que fez em Cobain: Montage of a Heck, documentário sobre outro ídolo do rock, o líder do Nirvana, Kurt Cobain.

A história dos sex pistols

Felipe Grutter

Baseada no livro de memórias do guitarrista Steve Jones, a série Pistol (Star+) conta a revolução comportamental promovida pela banda britânica Sex Pistols (foto), uma das pioneiras do movimento punk na Inglaterra. Dirigida por Danny Boyle, de Trainspotting, a produção mostra os bastidores do plano do empresário Malcolm McLaren, que reuniu os jovens irreverentes Johnny Rotten, Sid Vicious, Steve Jones e Glen Matlock, “fabricando” o grupo que o tornou milionário.