“O que é essencial? O que é realmente necessário? Essas coisas que possuo acrescentam algo à minha vida?” Questões simples – e profundas – como essas são a base de “Minimalismo Já”, documentário da Netflix que estreia em 1o de janeiro. “A mensagem é poderosa porque fica claro que estamos abusando das coisas erradas e nos sentimos carentes do que realmente importa”, diz Joshua Fields Millburn. Ele e Ryan Nicodemus, seu amigo de infância, são os gurus da iniciativa que promove a qualidade de vida das pessoas por meio do conceito de que é possível viver melhor com menos. O movimento já conta com mais de 20 milhões de seguidores em todo o mundo. Millburn e Nicodemus vieram de famílias simples e, ainda jovens, conquistaram o chamado “sonho americano” ao atingirem o sucesso profissional e financeiro. Mas nada disso bastou: infelizes com os rumos de suas vidas, decidiram largar tudo e promover a ideia que já rendeu livros, podcasts e séries.

O título original do novo filme em inglês, “Less is Now” (Menos é Agora), é um trocadilho com “Less is More” (Menos é Mais), expressão popularizada pelo arquiteto Mies van der Rohe (1886-1969) para definir seu estilo estético, de valorização da simplicidade.

Meditação em série

Além do Minimalismo, outro conceito que cresce rapidamente nos dias de hoje é a valorização das técnicas de meditação. “Headspace”, o mais popular dos aplicativos do gênero, lança no streaming três novas séries sobre o tema a partir do dia 1 de janeiro. Produzidos em parceria com a Netflix e a renomada produtora Vox Media Studios, os episódios estão divididos em “Meditação Guiada”, “Guia para Dormir Bem” e “Uma Experiência Interativa”.
O conteúdo é criado e narrado por Andy Puddicombe (foto), ex-monge budista e autor de best-sellers com dicas para quem deseja se iniciar na prática.