16/09/2022 - 9:30
Em 2006 o Brasil vivia um período de apogeu econômico: a descoberta do pré-sal injetara um otimismo tão grande no mercado que levou o empresário Eike Batista a criar a petroleira OGX, mais uma de suas companhias com a letra “X” no nome. Seis anos depois, era apontado pela revista Forbes como o sétimo homem mais rico do mundo, dono de uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões. A alegria teve final infeliz: acusado de fazer parte do esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral, Eike foi preso em 2017 na Operação Eficiência, uma das vertentes da Lava Jato, no Rio de Janeiro. Essa história de ascensão e queda, narrada de forma brilhante em um livro de 2014, da jornalista Malu Gaspar, foi adaptado para as telas e virou um thriller nas mãos da premiada dupla Andradina Azevedo e Dida Andrade que entra em cartaz em 22/9. Além de Nelson Freitas no papel do empresário, o elenco tem ainda Thelmo Fernandes, Marcelo Valle e Bukassa Kabengele, além de André Mattos como Sérgio Cabral. “Fiz um estudo profundo para compor esse personagem”, afirmou Nelson Freitas. “Passei dois meses debruçado em materiais sobre Eike para seguir a estrutura física e me aproximar do jeito que ele fala. Além da parte física, a questão psicológica foi um detalhe importante e o maior desafio.”
Luma de Oliveira, a musa

No início dos anos 2000, não havia no Brasil um casal mais midiático que Eike Batista e Luma de Oliveira. Atriz, modelo e rainha de bateria, ela foi o maior símbolo sexual de sua geração. O casal ficou unido de 1991 a 2004 e teve dois filhos, Thor e Olin. O episódio mais curioso da relação aconteceu em 1998, quando Luma desfilou no carnaval do Rio de Janeiro com uma coleira escrito “Eike”. Quem faz seu papel no cinema é a atriz Carol Castro (foto).