20/05/2016 - 20:00
Tim Burton abriu o caminho, recriando nas telas o País das Maravilhas de Alice, em 2010. Mas “Alice Através do Espelho”, continuação que estreia na quinta-feira 26, envolve o espectador com mais humor e provocação que a original. Na produção anterior, o protagonismo das mulheres ficou restrito ao âmbito da realeza, como queria seu autor, Lewis Carroll (1832-1898), nas figuras vitorianas da Rainha Branca e da Rainha de Copas. Na sequência, dirigida por James Bobin (de “Os Muppets”), Alice (Mia Wasikowska) cresce como senhora de seu destino. Depois de dois anos se aventurando pelo mar, no comando de um navio, ela precisa voltar à terra firme e enfrentar a sociedade que tem planos diferentes de seu anseios: não se casar e seguir os passos do pai, um aventureiro. Assim, ela é diagnosticada com a doença que historicamente descreve a rebeldia feminina, a histeria. “Espero que as mulheres se inspirem na nossa Alice, que não é mais uma garotinha. Agora ela sabe o que quer e luta contra a mentalidade da Era Vitoriana, quando a mulher tinha de fazer o que os homens mandavam”, disse Bobin.
+5 sequências melhores que os originais
De Volta para o Futuro 2
A trama fica mais complexa, pois o protagonista precisa voltar ao passado sem interferir nos eventos de sua primeira viagem no tempo
Antes do Pôr-do-sol
Amantes se reencontram em Paris, e se envolvem novamente, com mais química que da primeira vez
Toy Story 2
Enquanto o original ficava no âmbito caseiro, aqui os brinquedos se aventuram na rua
Batman – O Cavaleiro das Trevas
Filmes traz o inesquecível Coringa vivido por Heath Ledger
O Poderoso Chefão 2
Na segunda parte da saga dirigida por Francis Ford Coppola aumenta o escopo da ação da família Corleone