19/08/2022 - 9:30
O verão na Europa já tem seu hit oficial: Despechá, de Rosalía. Por lá, a cantora espanhola é a líder absoluta nas paradas – e em dancinhas nas redes sociais. Com uma letra que valoriza o empoderamento feminino, a composição despertou curiosidade sobre o significado do título. “Há muitas maneiras de estar despechá. É sobre liberdade e loucura, movendo-se sem resguardos ou arrependimentos”, definiu a cantora. Em tradução livre, o termo significa “coração partido e desprezado”. Segundo Rosália, a inspiração veio das turnês pelo mundo: “Sou grata por ter viajado tanto nos últimos anos e aprendido com outras culturas. Na República Dominicana, conheci artistas como Fefita La Grande, Juan Luis Guerra e Omega, que me inspiraram. Sem eles, essa música não existiria”. A vencedora de oito Grammy Latinos desembarca no Brasil na próxima semana com a Motomami World Tour, mas os ingressos já estão esgotados.
Um leão em Hollywood

De tirar o fôlego: essa é a melhor definição para A Fera, novo filme estrelado por Idris Elba que acaba de estrear nos cinemas. Nesse thriller de sobrevivência, ele luta com um leão que persegue sua família pelas savanas da África do Sul. O enredo assusta, mas o ator britânico disse que evitou vilanizar o animal: “Leões não atacam seres humanos com frequência”, lembrando que a espécie é uma das que mais sofrem com a caça ilegal. Se esse trabalho foi realista ao extremo, o próximo será focado na fantasia: um projeto repleto de super-heróis da DC Comics, graças ao sucesso que ele fez como Sanguinário, personagem de O Esquadrão Suicida.
Química aprovada

Fenômeno da Netflix, o longa Continência ao Amor pode ganhar uma sequência. Sofia Carson, protagonista da comédia romântica, confirmou que há planos para uma segunda parte. “Há muitas teorias e histórias de fãs, com potenciais tramas paralelas. Seria ótimo pensar em uma vida para Cassie (Sofia) e Luke (Nicholas Galitzine) além desse filme”, disse. Na produção, a ex-estrela da Disney vive uma aspirante a cantora que se casa por conveniência com um militar. A artista também atuou como produtora executiva e foi responsável pela voz e composição de quatro músicas. A diretora Elizabeth Allen Rosenbaum não deu muitas pistas, mas disse que a continuação da narrativa de amor “é sempre uma possibilidade”.
Da percussão à maternidade

Após dois anos afastada, a talentosa Lan Lanh voltou aos palcos. Não foi apenas a pandemia que deixou a percussionista em casa, mas a chegada das gêmeas Kim e Tiê. A artista, que foi destaque no Samsung Best of Blues & Rock, conta que suas filhas com a atriz Nanda Costa já são presença constante nos ensaios: “Elas amam música e já escolheram até suas canções favoritas. A Kim, por exemplo, só para de chorar com I Just Called to Say I Love You, de Stevie Wonder”. A volta ao trabalho mexeu com a vida caseira: “Minhas filhas chegaram trazendo esperança no futuro, boas energias e vontade de voltar correndo para abraçá-las depois de uma viagem. Quero ser a melhor percussionista do mundo para elas se orgulharem da mãe”.
Ídolo de todas as idades

Em sua segunda novela bíblica, Carlo Porto é o destaque na programação da Record. O galã de 40 anos é Saul em Reis, personagem aprovado pela audiência na pele do homem simples que se tornou rei de Israel. Segundo Carlo, o maior desafio são as cenas de batalha: “São semanas seguidas de treino, não é fácil. Mas faz parte da profissão do ator”. Porto, aliás, tem um fã-clube fervoroso. Em 2016, após atuar em Carinha de Anjo, no SBT, ele virou “paizão” da criançada. A trama, reprisada recentemente pela emissora de Silvio Santos, está disponível na Netflix e já entrou na lista das novelas mais vistas. “As crianças são as que mais gostam, mas vejo pais, mães e avós comentarem que juntavam a família no sofá para assistir juntos”.
Amazônia na cabeça

Jacqueline Sato define sua recente viagem à Amazônia como uma imersão na realidade. A atriz de Os Ausentes, da HBO Max, viajou a convite do Greenpeace Brasil para conhecer uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável na região do Rio Negro. O contato com as comunidades locais foi impactante: “O que chega à mídia é a ponta do iceberg dessa política da destruição, que vê valor na Amazônia derrubada e incentiva a exploração dos recursos e dos povos indígenas. Este governo é o pior da história em relação às políticas ambientais e facilita demais a vida dos criminosos grileiros”. A recente morte do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira foi um alerta para a complicada situação do meio ambiente: “a viagem abriu minha percepção para as injustiças”.