Jornalistas têm a má fama de ser arrogantes, mal-humorados e dotados de uma irresistível atração para só enxergar o lado feio e ruim das coisas. Alguns realmente são. E o folclore também ajuda a reforçar a imagem negativa. Na imprensa americana, existe o jargão “Good news, no news”. Ou seja, boas notícias não vendem jornal. Sem medo de parecer pretensiosos podemos dizer que, salvo eventuais escorregões, a má fama não vale para a redação de ISTOÉ. Não há como se desviar das más noticias até porque, como disse um presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson,” onde a imprensa é livre e todo homem é capaz de ler, tudo está salvo”. Nesta edição, por exemplo, não houve como evitar tratar da briga entre o governador do Estado de Minas Gerais e o presidente da República. A polêmica pode ser lida à pág. 26.

Mas também não nos é permitido ignorar as boas notícias. Leia, a partir da pág. 44 por que alguns bem-sucedidos profissionais, como o auditor Antoninho Marmo Trevisan, o banqueiro Humberto Casagrande e o jornalista Carlos Nascimento, entre outros, nascidos no interior de São Paulo, repassam um pouco do sucesso conseguido a duras penas, longe de casa, para as suas cidades de origem. E a beleza garante seu espaço como nas fotos de Ricardo Stuckert da abertura das Olimpíadas