Em 2019, quando interpretou William na novela Bom Sucesso, da Globo, Diego Montez chamou a atenção. Seu personagem, que seria morto na trama, foi salvo por ter caído nas graças do público. Pois o divertido rapaz de fios platinados retornará em Vai na Fé, folhetim de Rosane Svartman, que estreia na próxima semana: “Eu só tenho a agradecer essa homenagem”, diz à ISTOÉ. Afinal, repetir um papel é para poucos. Montez também estará no streaming. Ele integra o elenco da segunda temporada da série O Rei da TV, do Star+, sobre a vida de Silvio Santos. Ele interpretará seu pai, Wagner Montes, quando era jurado do Show de Calouros ao lado de Sônia Lima, sua mãe. “Quando entrei no cenário e olhei para a atriz vestida como ela, aquilo mexeu com meus nervos. E percebi outra coisa: quando vesti seu figurino, vi que sou mesmo a cara do meu pai”.

Das ondas gigantes às livrarias

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Ela já encarou uma onda gigantesca de 22,4 metros de altura, a maior já surfada até hoje por uma mulher. Nome forte no esporte e referência para a ala feminina, Maya Gabeira agora se aventura por outros mares. O primeiro deles é o documentário Maya and The Wave, dirigido por Stephanie Johnes. Aclamado pela crítica, o título acompanha a campeã mundial de surfe em sua batalha contra mares assustadores e o machismo nas competições. O filme foi exibido no Festival Internacional de Toronto, em 2022, e deve estrear em breve no Brasil. Na semana que vem, seu livro infantil Maya e a Fera chega às livrarias. “É uma história lúdica sobre a minha vida. Fala sobre encontrar sua paixão e acreditar em si mesma. Enfrentar o mundo masculino, persistir, cair, se levantar e vencer.” A filha do jornalista Fernando Gabeira e da estilista Yamê Reis planeja também lançar uma linha de protetores solares. “Tenho muitas ondas para surfar, seja no mar, no ativismo ou no empreendedorismo. E também na minha vida pessoal, claro”, celebra.

Galã discreto

ALBERTO E. RODRIGUEZ

A elogiada série 1923, da Paramount+, tem no elenco grandes nomes como Harrison Ford e Helen Mirren, mas também acaba de revelar um novo talento. A atração, que tem como pano de fundo a época da Lei Seca e a Grande Depressão nos EUA, trouxe holofotes para o bonitão Brandon Sklenar, que faz o papel do rebelde Spencer Dutton. O galã de 38 anos atiça a curiosidade do público feminino graças ao mesmo ar misterioso de seu personagem da ficção.Não fala sobre a vida pessoal e não se expõe nas redes sociais: compartilhou apenas oito publicações em um ano.

Em defesa da arte

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No ano em que completa 30 anos de carreira, o ator e diretor Rodrigo França tem motivos de sobra para celebrar. Ele voltará a atuar nas séries Veronika e Arcanjo Renegado, ambas da Globoplay, e estreará seu primeiro monólogo, o projeto Hamlet, Eu. Nas mãos do artista, o espetáculo de William Shakespeare terá um recorte sobre o homem negro. “Vamos refletir sobre quem está na base da pirâmide social brasileira e quem está no topo”, explica. França é um ativista incansável no movimento negro e no ofício artístico. O ator, que também é filósofo, está otimista com o novo governo: “Nada foi feito pela cultura nos últimos quatro anos, apenas marginalizaram os profissionais. O Brasil voltará a respirar arte”.

Flerte de ouro

FREDERIC J. BROWN

Após uma série de críticas, o Globo de Ouro voltou repleto de astros de Hollywood e dominou as redes sociais. Um dos momentos mais populares foi o flerte de Colin Farrell com a atriz Ana de Armas, que lhe entregou o prêmio de Melhor Ator em Comédia ou Musical por Os Banshees de Inisherin. O galã não perdeu a oportunidade de elogiar a cubana, aplaudida no papel de Marilyn Monroe, em Blonde. “Ana, achei você extraordinária. Chorei até dormir com o seu filme. A música que tocava quando a câmera abria e dava apenas para ver os seus tornozelos na beira da cama… mexeu comigo”, disse ele. A internet foi à loucura. Surpresa, a atriz respondeu apenas com um sorriso.

Bons ventos, aqui vou eu

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A atriz Carolina Amaral encerrou o ano passado aplaudida pelo bom trabalho em O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu, musical da Disney+ dirigido por Miguel Falabella. Ela diz que a experiência foi valiosa também pelo aprendizado. “Miguel me ensinou a dizer o texto de forma certeira, para que atinja o espectador. Me ajudou a desacelerar e a me conectar com o que estou falando. É um gênio da palavra”. Neste ano, Carolina estreará no cinema em Madame Durocher, filme de época sobre a primeira mulher na Academia Nacional de Medicina. A atriz interpretará a princesa Leopoldina: “É sempre um desafio dar vida a alguém que já existiu. Estudei sua história e encontrei uma maneira de vivê-la”, narra. Em fevereiro, ela volta aos palcos no musical Túnel do Amor – Os Bons Tempos Estão de Volta, em São Paulo.