A boa alimentação e o bom humor são ingredientes indispensáveis na composição da fórmula para a manutenção de um relacionamento saudável, baseado, evidentemente, em uma convivência sexual harmoniosa. Essa constatação está na matéria que trata da arte da criação e recriação do desejo. Para produzir a reportagem escolhida para capa desta edição de ISTOÉ, as repórteres Celina Côrtes, da sucursal do Rio de Janeiro, e Marina Caruso, da editoria de Comportamento, em São Paulo, com a colaboração de Lia Bock, de Medicina & Bem-Estar, entrevistaram especialistas, psicólogos, sexólogos, casais felizes e outros nem tanto. Se a alimentação e o humor são vitaminas para o desejo, o stress, por sua vez, é o grande veneno. A psicóloga Ana Maria Rossi coordenou a pesquisa que indicou um aumento da carga horária de trabalho do brasileiro. Esta foi de 47 para 49 horas semanais nos últimos cinco anos. Segundo Ana Maria, essas duas horas a mais têm consequências desastrosas na cama: “Pelo menos 15% das pessoas que sofrem stress no trabalho têm algum tipo de disfunção sexual.”