25/11/2022 - 9:30
Há muitos pontos conhecidos em relação à carreira de Jimi Hendrix: aclamado como o maior guitarrista de todos os tempos, o músico se mudou para a Inglaterra antes de lançar o primeiro disco, fazendo sucesso na Europa antes do que em seu país natal, os EUA. Apresentou uma inesquecível versão elétrica do hino norte-americano no Festival de Woodstock, em 1969. Foi adepto do amor livre e morreu aos 27 anos, vítima de uma overdose de drogas. Informações como essas estão gravadas na mente da maioria dos seus fãs. Sua infância, sua carreira militar e sua misteriosa vida pessoal, no entanto, permaneciam como um mistério até mesmo para os admiradores mais convictos. A biografia Jimi Hendrix – Uma Sala Cheia de Espelhos, de Charles R. Cross, vem para preencher essa lacuna no mês em que o guitarrista completaria 80 anos. O jornalista realizou mais de 300 entrevistas e teve acesso a documentos inéditos que detalham melhor o que foi a vida de Hendrix fora dos palcos. Da origem humilde nas ruas de Seattle ao estrelato e os excessos do rock and roll, o livro conta como o guitarrista desenvolveu sua técnica original, que misturava as escalas pentatônicas do blues ao som distorcido dos amplificadores valvulados. A obra também mostra as inovações do músico dentro do estúdio, durante as sessões de Electric Ladyland, ao lado do engenheiro de som Eddie Kramer. O experimentalismo era uma marca tão forte em seu som que o levou a batizar sua banda de Jimi Hendrix Experience – um dos maiores trios da história.
Biógrafo é conhecido dos fãs
O jornalista Charles R. Cross, autor de Jimi Hendrix – Uma Sala Cheia de Espelhos (foto), é um velho conhecido dos fãs de rock por seus textos em publicações como The Rocket e Rolling Stone. Ele também é o autor de Mais Pesado que o Céu, biografia de outro famoso guitarrista morto aos 27 anos: Kurt Cobain, ex-líder do Nirvana. Cross publicou ainda livros sobre Led Zeppelin e Bruce Springsteen.