Está desembarcando nas academias de ginástica do País uma nova geração de aparelhos que são bem do jeitinho que o brasileiro gosta de malhar – o máximo de resultado com o mínimo de esforço. A Bio Ritmo de São Paulo oferece a game bike, uma combinação de bicicleta com videogame.

O jogo começa quando o aluno dá as primeiras pedaladas, e aí vêm oito fases de dificuldade
que aumentam progressivamente a exigência
dos músculos das pernas. Se parar de pedalar,
o aluno perde o jogo. Outra inovação é o telão de plasma da academia paulista Competition, que
simula um passeio ciclístico ao ar livre. Basta escolher
o roteiro e todas as bicicletas se programam automaticamente para adicionar ou retirar pesos dos pedais. É isso que dá a sensação de subida (com mais peso) ou descida (com menos peso). Funciona como se os alunos estivessem assistindo a um filme em um cinema com tela tridimensional.

Para fortalecer glúteos, membros inferiores e abdome, o cardio wave reproduz os movimentos do esqui, conseguindo reduzir o impacto nos joelhos. “Vinte minutos no aparelho equivalem a uma hora de corrida”, diz Rodrigo Oliveira, um dos sócios da empresa italiana Technogym. Os fabricantes desses equipamentos também se preocuparam com aqueles que costumam
viajar e encontram nisso a desculpa para ficar longe dos exercícios.

Uma chave magnética com um chip eletrônico é a solução. Essa engenhoca recebe dados transmitidos por um computador central que envia para o chip todas as informações sobre a pessoa, incluindo a sua rotina de exercícios. A chave pode ser inserida em terminais que estão disponíveis em diversas academias brasileiras e estrangeiras. “Se um aluno estrangeiro quiser utilizar os equipamentos aqui no Brasil, basta colocar a sua chave no terminal da academia”, diz Marco Pace, dono da Competition. O sistema não apenas libera os equipamentos como exibe nos monitores toda a série de exercícios que ele vinha fazendo em seu país de origem – e assim não há risco de ele sair da programação, exercitar-se a mais ou a menos e prejudicar o seu corpo. Estima-se que, em todo o mundo, chaves como essa já freqüentem a bagagem de dez milhões de malhadores que viajam constantemente.