04/09/2015 - 19:30
Se não consegue evitar chacinas e se em algumas delas já teve integrantes da corporação envolvidos, a Polícia Militar de São Paulo poderia, pelo menos, não expôr nomes e dados pessoais de testemunhas que depõem contra policiais – é um cuidado imprescindível na proteção da vida do depoente e de sua família. Tal exposição acaba de ocorrer nas investigações da Corregedoria da PM que apuram o extermínio de 19 pessoas na cidade paulista de Osasco, no mês passado. Dezoito policias militares e um segurança estão sendo averiguados numa operação marcada por divergências entre as polícias militar e civil – até a quarta-feira 2 apenas um soldado da Rota, suspeito de participação nos crimes, fora preso. Uma testemunha que tem seu nome exposto no inquérito está sofrendo ameaças de morte.