Enquanto o mundo assiste às polêmicas em torno da autorização da clonagem terapêutica em seres humanos, a empresa americana Genetic Savings and Clonning (GSC) anunciou a clonagem de gatos em escala comercial. Para provar o sucesso da técnica empregada, diferente da que gerou a ovelha Dolly, foram apresentadas Tabule e Baba Ganoush, duas gatinhas clonadas a partir da gata Tahini, que pertence ao filho de Lou Hawthorne, presidente da GSC. A empresa não deu detalhes sobre a técnica usada, a transferência de cromatina, uma substância achada nos cromossomos, onde fica toda a informação genética da célula. A GSC promete “total semelhança” com o animal copiado. “Elas são mal-humoradas como sua doadora”, afirmou Hawthorne em entrevista ao site britânico BBC.

Cinco clientes esperam sua vez para desembolsar US$ 50 mil e copiar seu bichano. Outros tantos pagam US$ 150 ao ano para que a empresa guarde tecido de seus animais ainda vivos para clonagens futuras. Segundo a GSC, que há três anos clonou seu primeiro gato, o Cópia de Carbono (CC), as gatinhas são perfeitas. Caso o clone apresente problemas de saúde, a empresa se compromete a devolver o dinheiro. Ou fazer um outro clone, de graça.