Menina-dos-olhos do prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, os jogos Panamericanos de 2007 entraram na confusão do Banco Santos. É que a imobiliária Agenco, encarregada da construção dos apartamentos dos atletas na Vila Olímpica, apresentou à Caixa Econômica Federal (CEF) uma carta de fiança assinada pelo banco de Edemar Cid Ferreira. Com a liquidação da instituição financeira pelo Banco Central, a carta de fiança virou pó: não vale um tostão. Com isso, a CEF está impossibilitada de liberar os recursos necessários à construção dos apartamentos (que depois dos jogos seriam postos à venda). O prefeito César Maia e a incorporadora estão em pânico. A idéia é correr o mercado atrás de uma nova carta de fiança. O problema é que tudo isso leva tempo. Na melhor das hipóteses, deve atrasar a conclusão das obras, prevista para as proximidades do período eleitoral de 2006. Quando, aliás, César Maia pretende estar na rua com sua candidatura a governador ou presidente da República.