23/02/2005 - 10:00
Enfim aconteceu o casamento mais comentado
do ano. Segunda-feira 14, quando se comemora
o Dia dos Namorados na Europa, Daniella Cicarelli e o emocionado Ronaldo foram abençoados pelo
padre carioca Antônio Maria, na França, sem valor legal, já que ambos aguardam pela conclusão de seus respectivos divórcios.
O cenário escolhido: o Castelo de Chantilly – construção do século XVII que funciona também
como museu e fica a 45 minutos de Paris. Os noivos foram os primeiros a chegar – escoltados por batedores da polícia francesa, por volta das 18h. Apenas mais tarde os 250 convidados puderam se dirigir ao castelo, iluminado pelas cores azul e amarela. Cerca de 60 automóveis da Audi, cedidos pela montadora alemã, levavam os convidados até a entrada da festa. Ronaldo usou um fraque preto. Ela entrou na capela, decorada com tulipas, rosas e lírios brancos, ao som da marcha nupcial, com um vestido de alça e rendas laterais. A noiva supervisionou tudo de perto. Como é proibido fumar no local, até uma ala de fumantes foi providenciada – era toda forrada de preto, com detalhes africanos e garçons servindo caipirinha. A festa, comandada com maestria pelas irmãs Fernanda Nigro e Bia Aydar começou com um coquetel. Mais tarde, na Galeria de Pinturas, o jantar foi servido, preparado pelo tradicional bufê francês Lenôtre. No cardápio, salmão, camarão e haddock e risoto com caviar. Para beber, um dos melhores vinhos espanhóis, o Vega Sicilia, safra de 1991 – no Brasil, a garrafa custa US$ 439,50 – e champanhe Laurent Perrier. Antes de cortar o bolo de um metro de altura, folhado com chocolate e decorado com rosas vermelhas de açúcar, o Fenômeno, feliz da vida, agradeceu a presença de todos em espanhol e italiano. Daniella, descontraída, falou em português.
Dos convidados, muitos boleiros como Kaká, Cafu, Vanderley Luxemburgo e Carlos Alberto Parreira. Dos galácticos do Real Madrid, time de Ronaldo, compareceram o português Figo, um dos mais animados – terminou a noite dançando com a gravata amarrada na cabeça, acompanhado da deslumbrante mulher, Helen Swedin, e o brasileiro Roberto Carlos. Porém, o time não estava completo. O inglês David Beckham, comenta-se, teria sido proibido de ir pela mulher, a ex-spice girl Victoria Beckham, em final de gestação. A outra explicação é a de que Beckham, assim como Raúl e Zinedine Zidane, não apareceram porque disputariam, no dia seguinte, em Barcelona, um jogo beneficente em favor das vítimas do tsunami, assim como o amigo Ronaldinho Gaúcho.
No final da noite, que também contou com a apresentação da banda mexicana Maná, os convidados desceram para o Cuisines de Vatel, cozinha do subsolo que se transformou em pista de dança e palco para o show do DJ inglês Fatboy Slim. Superanimado, o casal ferveu até tarde e, só pela manhã, retornou ao Hotel Plaza Athénée, em Paris. Fim de jogo. E só o começo de uma festa inesquecível.