O novo filme da gordinha casadoira criada pela escritora Helen Fielding, Bridget Jones: no limite da razão (Bridget Jones: the edge of reason, Inglaterra/França/Irlanda/Estados Unidos, 2004), que estréia na sexta-feira 3, dá a impressão de que Bridget e a atriz Renée Zellweger nasceram uma para a outra. Na continuação de O diário de Bridget Jones, a garota está “firme” com o almofadinha Mark Darcy (Colin Firth). Mas, como é de esperar, mais cedo ou mais tarde acabará envolvida com o “galinha” Daniel Cleaver (Hugh Grant). A novidade são as aventuras em que se mete, desde cair de pára-quedas em um chiqueiro até ser presa no Oriente como traficante, após passar uma tarde “viajando” de cogumelo. Sem maiores pretensões, Helen Fielding expõe as mazelas daqueles que possuem uma auto-imagem distorcida, e o diretor Beeban Kidron – de Para Wong Foo, obrigada por tudo, Julie Newmar – coloca os conflitos em foco. Além de engordar e emagrecer para o filme, a texana Renée aprendeu o acento britânico com a mesma professora da californiana Gwyneth Paltrow. Esta ganhou um Oscar por Shakespeare apaixonado. Está bom demais.