O ex-deputado Geraldo Magela (PT-DF) começa a respirar aliviado. A CPI da Loterj, instalada pela Assembléia do Rio de Janeiro para investigar o caso Waldomiro Diniz, encerrou os seus trabalhos sem encontrar elementos que comprovem a versão do ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, segundo a qual a campanha de Magela teria recebido R$ 100 mil originários de propina arrecadada junto ao bicheiro Carlinhos Cachoeira. Magela negou, Cachoeira negou, e a CPI, que indiciou e recomendou a prisão de Waldomiro e de Cachoeira, deixou Magela de fora. O nome do ex-deputado não aparece no vídeo gravado pelo bicheiro. O relatório da CPI diz: “Não pode ser descartada a hipótese de que Waldomiro Diniz tenha recebido os R$ 100 mil de Carlos Cachoeira e não os tenha repassado à campanha do candidato Magela. A imprensa nacional veiculou que Waldomiro Diniz teria comprado para a sogra um imóvel (…) no valor de R$ 290 mil pagos em espécie. De onde saíram esses recursos?” Magela, que chegou a ser cotado para comandar o Banco do Brasil e se mantém nas listas palacianas, se dedica agora a outra etapa da restauração de sua biografia: ele move um processo contra Waldomiro Diniz.