Difícil alguém não ter se deparado, em um farol de trânsito, com um vendedor ambulante oferecendo um boneco em forma de esponja amarela, trajando calças quadradas. Criado há cinco anos pelos americanos Stephen Hillenburg e Tim Hill, Bob Esponja é um simpático ser marinho que vive numa casa em forma de abacaxi. Ele tem um caramujo de estimação e trabalha na badaladíssima lanchonete Siri Cascudo, na cidade submersa conhecida como Fenda do Bikini. Através do desenho televisivo, conhecido mundialmente, Bob Esponja é hoje adorado não só pelas crianças, mas também por muitos marmanjos, razão suficiente para chegar às telas em grande estilo no divertidíssimo Bob Esponja – o filme, cartaz nacional no dia 24 de dezembro.

Apesar de o formato 3D, computadorizado, estar no auge e ser a razão do sucesso de produções como Procurando Nemo e Os Incríveis, Bob Esponja – o filme segue fiel o padrão 2D – e não deixa a desejar em termos de qualidade. Em sua nova aventura ao lado do fiel amigo Patrik, uma desastrada estrela-do-mar, Bob terá que resgatar a coroa de Netuno. Mesmo sendo uma animação dirigida especificamente para crianças, o filme traz diálogos criativos, que podem até provocar gargalhadas no mais sisudo dos pais.