09/08/2006 - 10:00
Os cientistas estão muito perto de inventar uma pílula que acaba com a embriaguez sem tirar do álcool a sensação prazerosa de euforia e relaxamento. Desenvolvida pelo psicofarmacologista britânico David Nutt, da Universidade de Bristol, a nova droga ? ainda sem nome ? é uma promessa e tanto. O novo antídoto evitará a perda dos reflexos e da memória, a náusea e a tontura, entre tantos outros ?efeitos colaterais? causados pela bebida. ?Se retiraram as calorias da comida e a gravidez do sexo, por que não eliminar a embriaguez das bebidas alcoólicas??, questiona o pesquisador. Os primeiros testes foram feitos em ratos alcoolizados que recuperaram os movimentos do corpo dois minutos após tomarem o antídoto.
A pesquisa levou as autoridades inglesas a acender o sinal vermelho para Nutt. O governo acredita que uma pílula contra a embriaguez servirá como incentivo ao consumo desenfreado do álcool e isso agravaria as estatísticas de doenças causadas pela substância. De fato, a nova droga não retira do sangue as moléculas do álcool, cortando apenas os efeitos ruins, como o descontrole motor. Enquanto aguarda o aval do governo para continuar seus estudos, Nutt corre contra o relógio para lançar outra invenção: o ?álcool seguro?. ?Quero criar um produto similar ao da bebida, mas que não cause doenças no fígado, no estômago nem no coração?, diz. Se ele conseguir, será o primeiro avanço tecnológico na estrutura da molécula da substância que há quatro mil anos vem sendo produzida da mesma forma. Para chegar ao ?álcool seguro?, Nutt parte de um composto químico conhecido como benzodiazepina. Detalhe: a mistura da benzodiazepina com o álcool pode ser fatal. Para resolver esse problema, o cientista alterou a engenharia molecular da substância.
Os testes iniciais, feitos em camundongos, foram um sucesso. O americano Harry June, da Universidade Mariland, em Baltimore, já patenteou dois compostos que imitam o álcool sem causar mal-estar. A equipe de Richard Olsen, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, também está na trilha do ?álcool seguro?. Mas a pergunta que fica é: será que algum consumidor vai querer trocar sua bebida preferida por um álcool de laboratório? Essa pergunta, os pesquisadores ainda não conseguiram responder. 2 minutos é o tempo que a pílula leva para cortar o efeito ruim do álcool evitando a embriaguez Os cientistas estão muito perto de inventar uma pílula que acaba com a embriaguez sem tirar do álcool a sensação prazerosa de euforia e relaxamento. Desenvolvida pelo psicofarmacologista britânico David Nutt, da Universidade de Bristol, a nova droga ? ainda sem nome ? é uma promessa e tanto. O novo antídoto evitará a perda dos reflexos e da memória, a náusea e a tontura, entre tantos outros ?efeitos colaterais? causados pela bebida. ?Se retiraram as calorias da comida e a gravidez do sexo, por que não eliminar a embriaguez das bebidas alcoólicas??, questiona o pesquisador.
Os primeiros testes foram feitos em ratos alcoolizados que recuperaram os movimentos do corpo dois minutos após tomarem o antídoto. A pesquisa levou as autoridades inglesas a acender o sinal vermelho para Nutt. O governo acredita que uma pílula contra a embriaguez servirá como incentivo ao consumo desenfreado do álcool e isso agravaria as estatísticas de doenças causadas pela substância. De fato, a nova droga não retira do sangue as moléculas do álcool, cortando apenas os efeitos ruins, como o descontrole motor. Enquanto aguarda o aval do governo para continuar seus estudos, Nutt corre contra o relógio para lançar outra invenção: o ?álcool seguro?. ?Quero criar um produto similar ao da bebida, mas que não cause doenças no fígado, no estômago nem no coração?, diz. Se ele conseguir, será o primeiro avanço tecnológico na estrutura da molécula da substância que há quatro mil anos vem sendo produzida da mesma forma. Para chegar ao ?álcool seguro?, Nutt parte de um composto químico conhecido como benzodiazepina. Detalhe: a mistura da benzodiazepina com o álcool pode ser fatal. Para resolver esse problema, o cientista alterou a engenharia molecular da substância.
Os testes iniciais, feitos em camundongos, foram um sucesso. O americano Harry June, da Universidade Mariland, em Baltimore, já patenteou dois compostos que imitam o álcool sem causar mal-estar. A equipe de Richard Olsen, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, também está na trilha do ?álcool seguro?. Mas a pergunta que fica é: será que algum consumidor vai querer trocar sua bebida preferida por um álcool de laboratório? Essa pergunta, os pesquisadores ainda não conseguiram responder. 2 minutos é o tempo que a pílula leva para cortar o efeito ruim do álcool evitando a embriaguez