04/05/2005 - 10:00
O Rio de Janeiro brilhou em
São Paulo, na quinta-feira 28, no
Hotel Maksoud Plaza. No fórum
realizado pela revista ISTOÉ Dinheiro, publicação da Editora Três,
autoridades políticas e representantes do empresariado nacional se reuniram para discutir oportunidades de
negócios no Estado. Marcaram presença o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia; o presidente do PMDB, deputado Michel Temer; o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch; o presidente da Fiesp, Paulo Skaf; e o consultor Antoninho Marmo Trevisan, entre outros políticos e empresários de destaque.
A governadora Rosinha Matheus e seu secretário de Governo, Anthony Garotinho, apresentaram um balanço positivo da economia do Rio. Crescimento do PIB de 32,3% entre 1994 e 2004, projetos de investimento, como expansão do Porto de Sepetiba, e o menor índice de desemprego do País são fatores que, segundo eles, farão a diferença na hora que o empresário decidir investir.
“O Rio de Janeiro vive o melhor momento de sua história. O Estado hoje é uma janela de oportunidades”, elogiou Fernando Garnero, diretor do Grupo Brasilinvest. De fato, há uma ebulição econômica na cidade, à medida que se aproximam os Jogos Pan-Americanos de 2007, que serão realizados no Rio e trarão à cidade cerca de US$ 1,5 bilhão. Setores como turismo, produção energética e indústria naval, pilares da economia fluminense, concentram hoje as melhores oportunidades de negócio. “Temos de quebrar o mito do esvaziamento econômico do nosso Estado. Para 2005, temos R$ 50 bilhões em investimentos já garantidos, um recorde nacional”, comemorou Garotinho.
Segundo Humberto Mota, secretário de Desenvolvimento Econômico, através de benefícios fiscais e de um projeto consistente de desenvolvimento, o Rio trouxe a siderúrgica alemã Thyssen, que investirá R$ 7 bilhões. Já a CSN construirá uma usina de R$ 9 bilhões. Para Rosinha, “quem emprega são os empresários, o governo tem que dar condições”. Condições essas que visam cumprir a promessa feita pela governadora de que a produção do Estado, que atualmente corresponde a cerca de 13% do PIB nacional, seria responsável, daqui a dez anos, por um quarto do PIB brasileiro. E esse futuro nem parece tão distante assim.