O primeiro sinal da crise energética que poderia resultar em um apagão, conforme noticiado por ISTOÉ na última edição, foi dado na terça-feira 30. A Petrobras cortou 17% do fornecimento de gás natural aos clientes fluminenses e paulistas para garantir a geração de energia nas usinas termelétricas nacionais. No Rio, viram-se filas nos postos. A estatal esclareceu que a entrega está dentro do “volume estabelecido nos contratos” com as companhias distribuidoras e o descompasso se deu porque há mais de um ano as empresas vinham consumindo quantidades superiores ao acordado. A Companhia Estadual de Gás (CEG) informou que a Bayer perdeu equipamentos e a CSN reduziu o consumo em 30%. No dia seguinte, o fornecimento às empresas fluminenses voltou aos patamares anteriores por ordem judicial. As usinas termelétricas estão prejudicadas devido à estiagem. Isso aumenta a demanda por gás natural da Petrobras. Éo alerta de que o País está operando no limite.