27/04/2005 - 10:00
O rapper paulistano Raping’ Hood radicalizou a sua proposta de “abrasileirar” o ritmo americano rap em seu novo CD. O disco chama-se Sujeito homem 2. Para mostrar que o rap por aqui
não é mera cópia da batida surgida nos EUA, Raping’ Hood
convidou para participar de seu CD os sambistas e pagodeiros Arlindo Cruz e Dudu Nobre e os clássicos da MPB Caetano Veloso e Zélia Duncan. O seu objetivo (plenamente alcançado) foi o de romper com o estereótipo de que o rap é um estilo musicalmente pobre e pouco elaborado. “No Brasil a Ordem dos Músicos ainda não aceita rap no exame de admissão. Tive de cantar Tom Jobim para ser admitido”, diz ele. “Meu CD mostra que rap também é música brasileira, e das boas.”