Quatro meses e dois dias após o presidente de Honduras, Manuel Zelaya (ao centro), ter sido deposto pelo golpista Roberto Micheletti, que se arvorou a comandar o país, foi selado na sexta-feira 30 um acordo com a mediação do chefe da delegação diplomática dos EUA, Thomas Shannon. Micheletti concordou em deixar o governo se o Congresso, ouvindo a Justiça, decidir que Zelaya deva reassumir o cargo para o qual foi democraticamente eleito – e é isso que os parlamentares devem referendar, dando uma saída honrosa ao usurpador. O acordo prevê eleição em 29 de novembro. Zelaya refugiou-se na embaixada brasileira no dia 21 de setembro.