Em seu primeiro monólogo, a atriz Claudia Ohana vive a mulher que se desespera ao telefone por descobrir que perdeu o amante para outra. Criada em 1930, “A voz humana” de Jean Cocteau mostra atualidade ao colocar em pauta a interferência do aparelho na vida das pessoas e até onde elas vão por conta de um envolvimento amoroso. Em tempos de smartphones, é engraçado ver no palco do Teatro Clara Nunes, no Rio, Ohana perder a compostura agarrada a um antigo modelo de telefone fixo, daqueles em que era necessário girar os números para discar. 

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