04/09/2015 - 19:30
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu ainda cumpre pena decorrente de sua condenação pelo STF no processo do Mensalão – a sentença é de 10 anos e 10 meses pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha. Na semana passada, a Polícia Federal o indiciou por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, corrupção e, mais uma vez, formação de quadrilha, agora no esquema de pagamento de propinas montado na Petrobras. No Mensalão, em meio a turma de Dirceu, destacava-se, por exemplo, o ex-tesoureiro do PT Delúbio. No Petrolão, compõem a quadrilha, entre outros, o seu irmão, o seu ex-assessor Roberto Marques, o empresário Milton Pascowitch e mais um ex-tesoureio petista, João Vaccari Neto. Há diferença, no entanto, entre o Mensalão e o Petrolão. No primeiro, Dirceu alegou que o esquema de compra de votos de parlamentares em troca de apoio ao governo teve unicamente propósito político. Agora, segundo a PF, o ex-ministro teria arrecadado propina para aumentar o patrimônio pessoal.