21/08/2015 - 20:00
É para acabar com a história de todos aqueles que não professam o islã sunita que os extremistas do Estado Islâmico seguem invadindo museus, quebrando obras de arte de valores inestimáveis e ameaçando destruir cidades históricas. Quando se apaga a memória de um povo, destruindo sua produção cultural, praticamente se risca sua existência do mapa. Os integrantes do Estado Islâmico sabem disso e é por esse motivo que decapitaram na terça-feira 18 Khaled Assad, de 82 anos, um dos principais arqueólogos da cidade histórica síria de Palmira, Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. O homem, que durante quatro décadas foi o chefe de Antiguidades da cidade, teria se negado a revelar aos radicais a localização dos tesouros arqueológicos de Palmira. Trata-se do décimo quarto funcionário de sítios arqueológicos assassinado pelo EI no país.