17/10/2001 - 10:00
Os quatro anos da revista ISTOÉ Dinheiro, a primeira semanal brasileira de economia e negócios, foram comemorados com uma festa à altura do sucesso precoce da publicação da Editora Três. Dois presidentes, Fernando Henrique Cardoso e Fernando de la Rúa, da Argentina, celebraram com o editor e diretor responsável, Domingo Alzugaray, na segunda-feira 8, o acerto da idéia que se viabilizou no inverno de 1997 e imediatamente se confirmou nas bancas, nas assinaturas e nas agências de publicidade. “É o fenômeno mais marcante que conheço de consolidação a curto prazo”, disse Alzugaray, que abriu as comemorações enfatizando o poder da livre iniciativa, registrado na edição especial de aniversário “100 Maiores Lucros”, patrocinada pela Telemar. “Imprensa livre é imprensa que dá lucro”, disse o diretor, parafraseando Katharine Grahan, falecida editora do Washington Post. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, falou em seguida, defendendo a idéia de que o desenvolvimento econômico conduz à paz. Foi um discurso breve, de improviso, que se encerrou evocando a memória do governador Mário Covas e sua perseverança diante de momentos difíceis.
persistir na busca de um futuro melhor. “Sentimos angústia, mas não temos medo”, disse o presidente. “Não nos paralisamos porque acreditamos que há o que fazer neste país, como há o que fazer no nosso país irmão, a Argentina.”
O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, e o presidente do Senado, Ramez Tebet, foram alguns representantes do mundo político que acompanharam as comemorações ao lado de centenas de empresários e executivos brasileiros. A edição especial “100 Maiores Lucros”, lançada durante a festa, é resultado de uma pesquisa feita por.
Também foi curto o pronunciamento do presidente argentino, que ressaltou a importância da irmandade com o Brasil. O presidente Fernando Henrique foi o último a falar, enfatizando a mensagem coletiva de que, apesar da delicada situação internacional e de seu impacto econômico no planeta, é preciso confiar na capacidade de superar as dificuldades e ISTOÉ Dinheiro que constatou ser a
Companhia Vale do Rio Doce a mais lucrativa do País: R$ 2,1 bilhões em 2000. “No total, essas 100 empresas lucraram R$ 27 bilhões e seu faturamento representa metade do PIB brasileiro”, disse Alzugaray. Antes do jantar, representantes das empresas destacadas na edição receberam uma placa comemorativa do feito. Roger Agnelli, presidente da Vale, disse que a conquista do primeiro lugar no ranking “demonstra que a empresa está no caminho de se tornar cada vez mais competitiva globalmente”.