Aos 34 anos, a top Fernanda Tavares reacelerou a carreira em Nova York, depois de sete anos sem desfilar para se dedicar à família. Mudou-se para Manhatan com o marido, o ator Murilo Rosa, e os filhos Lucas, 7, e Arthur, 2 e assinou contrato com a IMG Model de NY e Paris, sob a batuta da agente Anne Nelson, a mesma de Gisele Bündchen. Capa da edição de maio da revista Made (foto), clicada por Fábio Bartelt, Fernanda volta às passarelas internacionais na próxima temporada fashion, em setembro. Para tanto, a top de 1.80m e 57 quilos emagreceu quatro quilos, com treino intenso de Muay Thai, e pilates, e dieta sem carne vermelha.

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ISTOÉ – Gisele acaba de dar adeus as passarelas e você está retornando. Por que voltar a desfilar aos 34 anos?
Fernanda Tavares – 
Quando tive minha familia, decidir focar na criação dos meus pequenos. Não queria continuar com a rotina de viagens longas e ficar dias sem minha família. Foi ai que veio o convite para apresentar “Desafio da Beleza” GNT. Agora, com o interesse da IMG, resolvi manter minhas medidas e comecei a malhar e me preparar para um retorno com mais segurança, e minha família perto.

ISTOÉ – Como está a nova vida em Nova York?
Fernanda – 
A vida em NY está uma delícia. Morei durante muitos anos aqui, no início de carreira, devido a minha vida de viagens e contratos de trabalho. Agora como decidir a voltar a trabalhar, assinei contrato com a IMG models. preciso ficar aqui que é mais central. As crianças estão adorando. já estão estudando e temos uma vida muito tranquilo aqui.

ISTOÉ – Como você e o Murilo, que é ator no Brasil, estão conciliando suas vidas profissionais, depois da – mudança para Nova York? 
Fernanda – 
Estamos começado a nos acostumar. No começo do namoro eu morava entre Paris e NY, e lidávamos bem com isso. Hoje temos as crianças e o Murilo tem a vida dele no Brasil com seus trabalhos e contratos. Sempre nos dias de folga vem para cá. Temos que ter uma estrutura muito bem organizada com babá e pessoas que nos ajudam no dia a dia. Estou começando a ter viagens para outros países, mas tudo é bem rápido. Logo volto para NY, e o Murilo fica com as crianças.

ISTOÉ – Quais são seus próximos projetos? Está nos planos atuar na tevê e no cinema, como outras colegas modelos?
Fernanda – 
Quero focar na minha carreira por um tempo. Por isso mudei para NY, assinei contrato também com a IMG de Paris e retomei com ninhas agências de Milão e Londres. Preciso focar nesse retorno. Recentemente apareceu um teste para um filme aqui nos EUA, mas conversei com minha agência e falei que talvez não seria o momento de lidar com algo que me tirasse do meu foco. Um retorno às passarelas depois de quase sete anos exige muita dedicação e cuidado com a imagem. O mercado da moda é muito exigente. Precisamos está com as medidas em dia é cuidar do corpo.

ISTOÉ – Você já disse que pretende ter 3 filhos. O plano está de pé?
Fernanda – 
Pretendemos ter mais um filho sim! Mas vai demorar mais um pouquinho, talvez em tres anos, porque pretendo trabalhar por mais um tempo.

Festa de arromba

Luxo, 56 padrinhos (a maioria famosos), porcelana chinesa e copos de cristal, bolo de oito andares, 400 garrafas de Veuve Clicquot. A festa de casamento da cantora Preta Gil com o personal trainer Rodrigo Godoy na terça-feira 12 foi mesmo de arromba: custou quase R$ 2 milhões e durou 12 horas. Com a quantidade de carros e fãs das celebridades que chegavam à igreja, uma rua foi interditada. A CET-Rio foi convocada para organizar o trânsito e levou quatro motos, duas caminhonetes e dez agentes. Duas viaturas da Policia Militar faziam a segurança do evento e até um carro do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) circulou por lá. A lua de mel do casal segue o roteiro Ilhas Maldivas, Abu Dhabi e Dubai. 

 

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Homem do ano

Nem parecia o mesmo cenário da Nova York em 2010, quando a plateia que lotava o salão nobre do hotel Waldorf Astoria recebeu efusivamente Dilma Rousseff, então candidata do PT à presidência da República. Na época, a ex-ministra do governo Lula roubara a cena de Henrique Meirelles, então presidente do Banco Central, eleito “Person of the Year” pela Brazilian American Chamber of Commerce. Cinco anos depois, na terça-feira 12, o mesmo jantar Black Tie no emblemático hotel nova-iorquino erguido nos anos 30 foi uma revoada dos Tucanos, “cheia de significados”, como frisou o brasileiro homenageado da noite.

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O ex-presidente americano Bill Clinton
 

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A 47A edição do “Homem do Ano” premiou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-presidente americano Bill Clinton. Aos 84 anos que serão completados em junho, FHC foi o pop-star da noite. Ovacionado, demorou meia hora para atravessar os salões rumo ao elevador ao final da cerimônia, tal era a perseguição de fãs por selfies e cumprimentos. Mesmo quando o esperadíssimo Bill Clinton surgiu no palco, embalado pelo suingue de “Don’t Stop”, canção pop americana, FHC manteve-se como o protagonista da festa. Clinton o definiu “o homem certo na hora certa”, quando o conheceu em 1994. Hoje, creio que é o homem certo para todas as horas”.

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Em seu discurso, salpicado de sutis críticas ao governo Lula como as crises que não eram “marolinhas” ou mesmo o “nunca antes neste País”, FHC não mencionou Dilma mas também não poupou os 12 anos de governos petista. “O castelo de cartas desfez-se ao sopro da realidade! Tão grave quanto este desvio de boas práticas foi a pretensão de sustentar o poder a partir de políticas de hegemonia partidária pregada e posta em ação por grupos que se autodenominam de “vanguarda”, discursou, em um texto de seis paginas. “O roteiro da retomada da decência e do crescimento econômico que permita partilhar melhor a riqueza é conhecido.” Os senadores Aécio Neves e José Serra deixaram a semana agitada no Congresso somente para prestigiar o grão-tucano. O governador Geraldo Alckmin, que apresentaria a palestra por que investir em sao Paulo”, no seminário Lide Business Meeting, comandado por João Doria Jr, também estava no gala.

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Quebrando um protocolo de quatro décadas, Dilma não mandou a tradicional congratulação presidencial ao homenageado da vez. Nem enviou representantes. Na noite que reuniu todos os grandes banqueiros brasileiros, entre Roberto Setubal, Pedro Moreira Salles, Luiz Trabuco, André Esteves e José Olympio Pereira, nem o presidente do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, nem o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, passaram por lá.

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Diante de uma plateia de 1.500 pessoas, Bill Clinton chegou mais de 40 minutos depois de FHC ter sido chamado ao palco ao som da Bachiana numero 5 de Heitor Villa Lobos. Na noite dos pinguins-tucanos, o ex-presidente americano era o único que não usava Black Tie. Nizan Guanaes, que o anunciou na premiação, conta que só relaxou quando viu uma diet-coke geladíssima chegando ao assento que era reservado ao marido de Hillary Clinton na mesa do palco. “Quando saí de casa, ele ainda estava ao vivo no Late Show do David Letterman”, comentou Nizan, elogiado em seu discurso que lembrou que a palavra saudade não tem tradução para inglês, mas . Eu estava apreensivo porque ele não chegava, mas sabia que ele jamais faltaria porque ama o Fernando Henrique.” Uma hora antes, no “late show” da CBS, Clinton declarou que só moraria de novo na Casa Branca se fosse convidado por Hillary, no caso de sua vitória na sucessão presidencial. O homem do ano americano dedicou seu discurso ao homem do ano brasileiro.

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Menos de sete horas depois, no dia seguinte, Fernando Henrique abriu a apresentação do governador Geraldo Alckmin no Lide Business Trip, sob gentis protestos a Doria pelo horário 7h30 . Pouco antes de dar declarações de que ‘os malfeitos começaram no governo Lula’, ele falou com exclusividade à coluna sobre como vê o papel do ex-presidente hoje, com quem sempre teve uma relação respeitosa: “Vejo Lula recolhido. Deve estar refletindo sobre essa situação toda. Quem sabe ele bote a mão no coração e diga: ‘Às vezes eu também errei’”.

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