21/05/2008 - 10:00
O escritor argentino Jorge Luis Borges disse certa vez que fazer sexo tornava-se, com o tempo, uma atividade humana repetitiva e monótona. Eis duas palavras que não freqüentam o vocabulário do empresário americano Kevin Alderman, proprietário do grupo Strokerz Toyz e responsável pela criação de uma revolucionária roupa que jamais sairá da moda: ela faz sexo. Mais precisamente, permite que seu usuário se relacione virtualmente, mas com todas as sensações físicas de um contato real. “Sexo virtual com mouse e teclado está superado porque nada substitui o toque”, diz Alderman.
A Multi-axis 3D suits funciona sem fio e pode ser utilizada sobre as roupas normais. Para a engenhoca funcionar basta apertar um botão e ela se conecta, via bluetooth (tecnologia de transmissão de dados sem fio), a um determinado programa de computador. Na tela escolhe-se o cenário, como uma belíssima praia ou um cassino. Ao passear pelo local será possível ainda conhecer novas pessoas que possam também estar, digamos, “vestidas para matar”. Entre uma conversa e outra, passa-se para as sensações de toque através dos sensores espalhados pela roupa que captam os movimentos, transmitindo-os para o programa do computador. É a partir daí que eles são direcionados para a pessoa do outro lado da tela que também está usando uma dessas “roupas fatais”. O traje custará US$ 10 mil. Muito mais caro e útil que uma boneca inflável.