A passagem do bilionário mexicano Ricardo Salinas pelo Brasil, na semana passada, foi discreta e emocionante. Quando seu avião Gulfstream de US$ 40 milhões tentava entrar na Bolívia, o governo de Evo Morales impediu o sobrevôo, forçando uma volta de duas horas para entrar no Brasil pelo Acre. Nenhuma desculpa. Chegou em cima da hora para um encontro com o presidente Lula e um almoço com o bispo Edir Macedo. Quando saía do Recife, onde pretende começar seus investimentos, as lojas Elektra e o Azteca, tocou o celular. Era o governador da Bahia, Jaques Wagner. “Quem me mandou telefonar foi o presidente Lula. Você não vai voltar para o México, vai jantar comigo na Bahia”. Ele foi.