Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras investigado pela Lava Jato e que colabora com a polícia e o Ministério Público Federal sob o regime de delação premiada, assegurou em um de seus depoimentos que continuou recebendo propinas, mensalmente, mesmo após ser demitido da estatal em 2012 – como se propinas fossem direitos trabalhistas previstos em lei que tivessem de ser pagos pela empresa. Por mês as “propinas-desemprego” chegaram ao montante de R$ 550 mil. Foram pagas até somarem cerca de R$ 8,8 milhões.