A Corte de Cassação de Roma decidiu autorizar na quinta-feira 12 a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Condenado pelo STF no processo dos “mensaleiros”, Pizzolato fugiu em 2013 para a Itália (valendo-se da dupla cidadania), onde estava em liberdade. Notificada da determinação da Corte, a polícia dirigiu-se à sua casa na região de Módena, não o encontrou e o considerou foragido. Ele apresentou-se então na delegacia de Maranello e foi preso. Nada disso significa sua vinda imediata para o Brasil: uma vez autorizada, a extradição tem de receber em três semanas o aval do ministro da Justiça. O 1º pedido feito pelo governo brasileiro fora negado porque as autoridades italianas questionaram a precariedade do sistema penitenciário do País, que não trata com dignidade os presidiários. Agora, o Brasil admitiu tal precariedade, mas assegurou que Pizzolato terá seus direitos fundamentais garantidos no presídio da Papuda, em Brasília.