22/08/2001 - 10:00
Cerca de 7,5 mil moradores de 59 prédios do Condomínio Residencial Barão de Mauá, em Mauá, na Grande São Paulo, estão ameaçados de contaminação por 44 substâncias tóxicas, uma delas cancerígena. O anúncio foi feito na quinta-feira 16 pela Secretaria do Meio Ambiente, que determinou a paralisação das obras de 13 prédios ainda em construção. O terreno de 160 m2 pertencia à Cofap, vendido pelo empresário Abraham Kasinsky há quatro anos. O novo dono repassou a área para uma imobiliária. Segundo a Secretaria do Meio Ambiente, o local teria sido utilizado pela empresa como aterro industrial clandestino. Entre as substâncias encontradas no solo está o benzeno, que pode causar leucemia, tumores nos testículos e nos rins e alterações no desenvolvimento do feto em gestantes. Nos próximos 30 dias os moradores passarão por exames para saber se foram contaminados. O resultado vai determinar se a área será desocupada.