Quem passou na manhã da segunda-feira 22 pela Praça da Alfândega, em Porto Alegre, na expectativa de ver a cópia em bronze da cartatestamento do ex-presidente Getúlio Vargas, encontrou somente a rocha na qual ela sempre esteve presa. Isso porque a placa que reproduz esse documento histórico, com dimensões equivalentes às de uma tevê de 42 polegadas, provavelmente foi furtada. Ela contém as últimas palavras escritas por Getúlio antes de ele se suicidar em 1954. A frase final tem a essencial dose de tragédia indispensável à estratégia populista que o norteava: “Saio da vida para entrar na história”. Até a sextafeira 26 a carta não havia sido localizada.