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Leandra Leal está a mil por hora nas gravações da novela “Império”. A personagem Cristina, sua primeira protagonista no horário nobre, passou de camelô a executiva da joalheria do comendador José Alfredo (Alexandre Nero) e está a um passo de ter a confirmação, por DNA, de que é filha dele. “Como minha personagem, dou muito valor a minha família e aos meus amigos. Mas acho que para por aí”, diz. “A Cristina é bem mais esquentada e cabeça-dura do que eu.”

ISTOÉ – O que mudou com a experiência de ser protagonista em uma novela das nove?
Leandra Leal –
O volume de trabalho é algo inimaginável. Só quem passa por isso sabe como é difícil manter a qualidade do começo ao fim do trabalho. É uma adrenalina constante. É difícil conciliar outros projetos e a vida pessoal. Ser protagonista da novela das 21h é um grande desafio.

ISTOÉ – Tem projetos para depois da novela?
Terminar o meu documentário “Divinas Divas” (que narra a trajetória de Rogéria e outras artistas travestis).

ISTOÉ – Durante as eleições, você declarou apoio a Marina Silva. Seu engajamento a ajuda? Em quem votou no segundo turno?
Acho importante o posicionamento político de todo cidadão. Quando sinto confiança no projeto político, declaro o meu voto. Votei em Dilma no segundo turno. Mas a polarização que vivemos nesse processo eleitoral infantilizou o debate e evitou discussões importantes. A reforma política é a bandeira das bandeiras. Precisa ser urgentemente debatida por toda a sociedade para avançar nas instituições.

ISTOÉ – As últimas novelas vêm com casais homossexuais em suas tramas. Como vê esse novo cenário?
É um avanço, mas ainda é um tema que enfrenta resistência. Infelizmente, a parcela conservadora da sociedade brasileira é mais organizada e faz mais barulho. Novelas cumprem um papel importante de tirar tensão dessas questões, retratar com naturalidade temas humanos e complexos. O casamento gay, assim como outras questões envolvendo direitos civis, nunca é debatido com a seriedade necessária numa eleição.

ISTOÉ – Você gostaria de viver uma personagem gay?
Quero viver personagens complexos, independentemente da orientação sexual. Gostaria de chegar num ponto que considero ideal, em que esse assunto fosse tratado de forma tão natural que nem me fariam essa pergunta.

Balas

Tempo do Santo do pau oco

O vice-presidente Michel Temer remeteu a corrupção no Brasil aos tempos do santo do pau oco. “Essa história de corrupção não é de hoje”, disse ele, durante um almoço-debate do Lide, comandado por João Doria Jr., em São Paulo. Em seu discurso sobre o momento brasileiro, pontuado com referências à história do País, Temer lembrou da época em que se escondia o ouro dentro de santos para não enviá-lo a Portugal. Depois, ele disse ser absolutamente falsa a planilha apreendida na Camargo Corrêa, que registra seu nome grafado como “Themer”, relacionando-o a dois pagamentos de US$ 40 mil. E disse que nem era deputado e nunca fez emendas destinadas a Araçatuba (SP).

“Aperto” em Levy

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Após um jantar no Palácio do Alvorada com a presidente Dilma Rousseff, a empresária Luiza Helena Trajano, que lidera o grupo “Mulheres do Brasil”, com 79 empreendedoras, encontrou por acaso o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no bar do hotel Meliá, em Brasília. “Ministro, o senhor não vai mexer no consumo, né?”, provocou a dona do Magazine Luiza. Ela estava com Claudia Sender, presidente da Tam, Chieko Aoki e Martha Medeiros. Tinham acabado de chegar do jantar com Dilma. Claudia Sender brincou: “Ministro, me diga o que o senhor quer da gente, porque a gente sabe bem o que quer do senhor!” Levy sentou-se por 20 minutos com o grupo e causou ótima impressão. Disse, entre outras coisas, que fará os ajustes que o Brasil precisa.

Santíssimo octógono

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Enquanto os novos nomes do segundo mandato do governo Dilma são apresentados, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que foi vice na chapa de Aécio Neves, sustenta que existe uma santíssima trindade de oito pessoas em torno da presidente. “São muitas caras em um único sujeito. É como uma santíssima trindade, mas eles têm um octógono”, disse, em encontro empresarial do Lide na Espanha.

ISTOÉ – Quem formaria esse octógono?
Aloysio Nunes Ferreira –
Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Eduardo Braga, Eunício Oliveira, Vital do Rego, Romero Jucá, Henrique Alves e Michel Temer. Michel dá o tom cerimonial. Eles estão querendo exercer no governo da Dilma um papel equivalente à força que têm. E vão tentar arrancar tudo dela, evidentemente.

ISTOÉ – E isso significaria o quê?
Ferreira –
Eles vão levantar o veto à eleição de Eduardo Cunha na Câmara, vão garantir a reeleição de Renan, vão pôr Henrique Alves num ministério, vão botar o Vital do Rego no TCU. Eles estão nesse jogo. E se a Dilma der tudo o que eles querem? Mas ela não vai comprar. Não é uma operação de compra e venda. É leasing.

“Tá tudo dez”

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A catarinense Eliza Joenck está namorando Leonardo DiCaprio. Há seis meses a modelo trocou São Paulo por Nova York e lá, por meio de amigos, conheceu o ator americano. Eles estão saindo há três meses, tempo em que seu trabalho também deslanchou por lá. “Tá tudo fluindo muito bem. Tá tudo 10”, disse, desculpando-se por não se estender sobre o namoro recente. “Agora é o momento de descansar e encontrar a família no Natal no sul”, diz. Eliza estaria planejando seu Réveillon em Floripa, com DiCaprio. Mas não quis confirmar. “Ainda não sei exatamente como será.”

Rainha má no Instagram

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A cantora Daniela Mercury encontrou um jeito divertido e digitalmente moderno de divulgar o seu novo hit “A rainha do Axé”. “A ideia foi de Malu”, contou ela. A jornalista Malu Verçosa, casada com a cantora, sugeriu a amigos que cantassem trechos da música postando filminhos no instagram. Gilberto Gil e Ivete Sangalo foram os primeiros. Adriane Galisteu cantou no chuveiro: “Eu não sou a cinderela/Nem adormecida bela/eu sou Daniela/a rainha má!”. E o coro só aumenta na rede. Daniela está em Portugal, comandando o ‘The Voice Kids’, com cantores mirins na tevê portuguesa.

Fotos: Darian Dorneles (Leandra Leal); Karine Basílio (Eliza Joenck); Divulgação (Daniela Mercury)