28/03/2001 - 10:00
No próximo mês a editoria de Educação da revista ISTOÉ aniversaria. Antes de completar seu primeiro ano, ela já ganhou um presente: na festa da quarta edição do cada vez mais prestigiado Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, Gilberto Nascimento, responsável pela editoria, recebeu o cobiçado prêmio na categoria Editor. Das mãos da brilhante e competente Viviane Senna, a incansável presidente da fundação que leva o nome de seu irmão, ele ganhou a réplica do capacete que Ayrton usava em 1985, quando corria pela Lotus. ISTOÉ sempre se preocupou com a infância no País. No ano passado, conforme medições da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), fomos a revista que mais espaço dedicou ao assunto, com 234 reportagens.
A editoria comandada por Gilberto, além de ter como missão apontar os desmandos cometidos contra a infância, tem também a obrigação de prospectar o País em busca de soluções para os problemas. As duas páginas sobre educação nesta semana exemplificam perfeitamente a preocupação com os dois extremos. À pág. 50, a repórter Greice Rodrigues mostra uma solução. Ela conta como uma ONG, a Cidade Escola Aprendiz, se uniu à Comgás, a Companhia de Gás de São Paulo, e juntas estão formando grupos de estudantes para desenvolver projetos sociais em áreas variadas como saúde e meio ambiente. Já à pág. 51, Nascimento revela um desmando. Ele denuncia o absurdo cometido pelo governo do Estado de São Paulo que, como num perverso passe de mágica, fez desaparecer 41 mil classes do ensino médio e do fundamental.