28/03/2001 - 10:00
Coerente com a prática de um jornalismo plural, que vai além das denúncias e busca retratar os esforços daqueles que saem em campo para a construção de um país melhor, ISTOÉ criou, em abril do ano passado, a editoria de Educação. Na quarta-feira 21, a iniciativa recebeu uma consagração pública. Em noite de gala, Viviane Senna entregou ao editor Gilberto Nascimento o Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo na categoria Editor. “Nosso desafio é mostrar as deficiências do ensino público e salientar as ações que possam alterar esse quadro de descaso”, afirmou Nascimento. Os resultados da 10ª edição da pesquisa Infância na Mídia, realizada pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi) com o apoio do Unicef, confirmam o compromisso de ISTOÉ. Durante 2000, a revista foi a que mais espaço dedicou aos problemas da infância e da educação no País, com 234 reportagens. “ISTOÉ foi a publicação que deu maior cobertura à divulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente”, disse Geraldinho Vieira, diretor-executivo da Andi.
Segundo Domingo Alzugaray, editor e diretor responsável da Editora Três, oferecer ao leitor uma revista que efetivamente retrate o Brasil, sob os mais variados aspectos, é o principal compromisso de ISTOÉ. A criação de uma editoria de Educação reforça esse princípio. “A editoria, que na realidade se chama ‘Educação e Cidadania’, tem como missão não só apontar as mazelas, mas também as soluções, sejam elas dadas ou não pelo poder público”, ressaltou Hélio Campos Mello, diretor de redação.