O empresário italiano Rafael Galante frequenta anualmente os leilões da Alfândega Portuária do Rio de Janeiro, que vende mercadorias apreendidas por terem sido importadas irregularmente. Este ano estava interessado em comprar pilhas alcalinas, brinquedos e incenso. Por uma distração, Galante acabou arrematando 101 urnas funerárias provenientes da Indonésia que lhe custaram R$ 51 mil. Ele ainda tentou cancelar a compra. “Não quero caixões, não quero caixões”, gritou logo que se deu conta do engano. Mas a presidente da comissão de leilões da alfândega, Maria de Fátima Senna, foi enfática: “A venda foi concretizada e o senhor terá de pagar.” Galante se resignou: “Vim para comprar pilhas e acabo com mais de 100 caixões. Vou vender para os meus inimigos.”