04/07/2001 - 10:00
Dos mesmos donos do Pirajá e do Original – dois botecos moderninhos de sucesso em Sampa –, o Astor nasceu da feliz idéia de se criar uma atmosfera ao mesmo tempo íntima e informal. O projeto, assinado pelo badalado cenógrafo Felippe Crescenti, se vale de madeira, azulejos, colunas, espelhos e materiais de demolição, com destaque para o balcão de mármore, de seis metros de comprimento, que começou a ser desgastado há 100 anos, num bar da Filadéfia, Estados Unidos. Também em sintonia com o passado, a chef-consultora Ana Soares recuperou receitas antigas para o cardápio, como os sanduíches de atum e salmão à moda do lendário Harry’s Bar de Veneza, pastéis de bacalhau, estrogonofe ou steak tartar. Dividido em dois ambientes de dois níveis, ligados por uma escada de onde se contempla a câmara frigorífica cercada por paredes de vidro, o Astor é daqueles lugares onde o bom papo parece nunca terminar. (L.C.)
Vá sem medo