16/06/2000 - 10:00
A diretora de Fiscalização do Banco Central, Tereza Grossi, está de novo na mira dos procuradores da República. Na quinta-feira 15, os procuradores Luiz Francisco de Souza, Guilherme Schelb e Alexandre Camanho de Assis deram entrada em uma ação por improbidade administrativa contra Tereza Grossi, o ex-presidente do BC, Francisco Lopes, os ex-diretores Cláudio Mauch e Demóstenes Madureira de Pinho Neto, os funcionários do BC Alexandre Pundek e Maria do Socorro Costa de Carvalho, o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, o Banco Marka e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Além da ação, os procuradores pedem que o juiz federal Novely Vilanova conceda liminar determinando o afastamento imediato da diretoria do BC do seu cargo. Segundo Luiz Francisco, a continuidade de Tereza Grossi, já acusada e respondendo a processo por crimes contra o sistema financeiro, junto com os demais envolvidos, significaria “prender alguns cúmplices e deixar de fora a pessoa mais importante na liberação dos recursos para Cacciola e o Marka”. Os procuradores pedem também que Tereza e o Banco Central apresentem sua defesa em 72 horas.