28/04/2001 - 10:00
Há um mês, ISTOÉ denunciou o caso do vendedor de marmitex Wander Cosme Carvalheiro, que sob tortura no Depatri de São Paulo teve de confessar um assalto e o assassinato de um delegado, crimes que não cometeu. Na época, o delegado Osmar Ribeiro Gouveia, da Corregedoria da Polícia Civil, disse a essa revista que os responsáveis seriam identificados em 30 dias. ISTOÉ se comprometeu com o leitor a atualizar a notícia após esse período.
• Na quinta-feira 19, Wander foi procurado no Centro de Detenção Provisória do Belém por dois policiais do Depatri que não se identificaram. Por intermédio do advogado da casa, mandaram um recado: ele não mais seria responsabilizado pelos crimes
• O delegado Gouveia ouviu o depoimento de todos os policiais envolvidos. Agora vai chamar Wander para reconhecer os torturadores e afastá-los de suas funções