23/05/2014 - 20:50
É reservado o estilo de vida do advogado Carlos Araújo, ex-marido da presidenta Dilma Rousseff. Mora na mesma casa em Porto Alegre há mais de 20 anos, atende rotineiramente em seu escritório de advocacia, frequenta a Santa Casa de Misericórdia para fisioterapia e vai a reuniões políticas. Ele estava comprando flores a quatro quarteirões de sua residência quando recebeu um telefonema aflito de Dilma com uma recomendação clara: voltar imediatamente para casa. Mal desligou e o celular tocou novamente. Desta vez era o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a dar-lhe a mesma ordem. Araújo retornou e encontrou à sua espera uma equipe da PF que o monitorou por sete dias a partir da sexta-feira 2. Motivo: um iraniano que está preso no Rio Grande do Norte e repassa informações de dentro da cadeia informara à polícia que Araújo seria sequestrado por uma facção criminosa de São Paulo. A notícia veio a público na quarta-feira 21.