Acerta quem aposta na existência de uma agenda que já está montada nos bastidores diplomáticos para o reatamento das relações de Cuba com os EUA. Tal agenda vai sendo aberta página por página ao mundo, a fazer crer que tudo é improviso ou decisão recente. Não é mera coincidência, no entanto, que menos de um mês após o aperto de mãos entre o presidente americano, Barack Obama, e o ditador cubano Raúl Castro outro passo já está sendo dado rumo ao descongelamento: pela primeira vez desde 1962, um secretário-geral da Organização dos Estados Americanos pisará Havana. A viagem está agendada (há tempo) para o fim deste mês.