27/12/2013 - 19:00
Como seria bom para a humanidade se no mundo real tivesse acontecido o que o genial Chico Buarque questionou em “Almanaque”: “Quem não fez a patente da espoleta explodir na gaveta do inventor?” Uma coisa é certa: guerras talvez tivessem sido evitadas. Assim, Mikhail Kalashnikov não teria se ferido na Segunda Guerra Mundial e, não ferido, não criaria por vingança, como certa vez admitiu, o famoso fuzil soviético AK-47 – utilizado amplamente em outros conflitos, numa estimativa de que 100 milhões de exemplares já tenham disparado balas em diversos pontos do planeta. Kalashnikov, que deu nome a uma das mais famosas marcas de armamento, morreu na Rússia na segunda-feira 23 aos 94 anos. Atualmente, o AK-47 é utilizado por exércitos de 80 países.