27/12/2013 - 19:00
A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, decidiu dar o “perdão real” ao matemático Alan Turing. Ele foi crucial para que o governo britânico derrotasse
o nazismo ao decifrar códigos submarinos secretos com sua máquina eletromecânica (considerada a parente mais distante dos computadores). Turing caiu em desgraça quando se descobriu sua homossexualidade e por tal motivo foi condenado à prisão em 1952 – não suportando a cadeia, suicidou-se dois anos depois. Segundo o físico Stephen Hawking, ele foi “um dos mais brilhantes matemáticos da era moderna”. Na Inglaterra o homossexualismo manteve-se criminalizado até 1967. No século XIX, também um dos mais geniais escritores da humanidade cumpriu pena por ser homossexual: Oscar Wilde. Na verdade nenhum deles precisa do perdão real para salvar na sua biografia.