08/09/1999 - 10:00
Marlene é daquelas donas de salão de beleza de periferia escandalosas, vulgar na sua felicidade restrita. Num outro oposto, só que com verniz, Gabriela leva sua vidinha de classe média como tradutora de inglês e alemão, tentando interpretar a existência de um jeito intelectual. Aparentemente as duas não têm nada em comum até descobrirem que o marido preso de uma é o mesmo da outra. Inconformadas com a traição mútua, mas ainda amando o "safado", elas traçam um plano para tirá-lo da cadeia. É aí que a verve cômica de Nívea Maria, a Marlene, presenteia o espectador com tiradas divertidíssimas auxiliadas por Helena Werneck, a Gabriela. O texto de Emílio Carballido, traduzido e adaptado por Edson Werneck, é leve e descomprometido. Feito para rir. Principalmente tendo a ótima Nívea Maria em cena. (A.R.)
VALE A PENA