A frase foi uma ordem, a decisão era irrevogável: "Mãe, você vai para um asilo." Shirley Egan, 68 anos e cega de um olho, nada respondeu. Atirou. Descarregou um revólver na direção da filha. Georgette Smith foi internada em estado gravíssimo, tetraplégica: "Por Deus, não me deixem desse jeito. Não posso viver assim. Só consigo piscar o olho, mexer o nariz e a língua". Georgette pediu a clemência da eutanásia. A Justiça dos EUA (essa história passa-se na Flórida) pôs em prática um estranho Institute of Bargain (Instituto da Barganha): Georgette contaria o que aconteceu e seria atendida em seu pedido para que os médicos desligassem os aparelhos e a deixassem morrer. Ela contou. Foi-lhe retirada na quarta-feira 19 a máscara de oxigênio e ela morreu. O Estado da Flórida meteu-se num labirinto ju