11/04/2001 - 10:00
O bem-sucedido dramaturgo Mauro Rasi, paulista de Bauru e morador do Rio de Janeiro, concedeu uma hilariante entrevista à repórter Eliane Lobato para as páginas vermelhas desta edição, nas quais, entre outros assuntos, fala sobre sua peça Alta sociedade, sucesso de público e nem tanto de crítica. Bem-humorado, ele também analisa o teatro da política brasileira e seus personagens e se diz surpreso com a capacidade de exercício de fleuma demonstrada pelos habitantes de Brasília.
Em reportagem assinada por Andrei Meireles, Mino Pedrosa e Ricardo Miranda, o senador Antônio Carlos Magalhães, político sabidamente pouco afeito à fleuma, é confrontado com a nova perícia do foneticista Ricardo Molina, que o contradiz. De acordo com seu último laudo, ele disse, sim, a palavra lista, durante a conversa com os procuradores Luiz Francisco de Souza, Guilherme Schelb e Eliana Torelly, referindo-se aos votos dos senadores na cassação de Luiz Estevão, conforme sustentou ISTOÉ nas últimas edições. Segundo apuraram os jornalistas da sucursal de Brasília, ACM agora está espalhando que quem forneceu a lista foi o líder do governo, José Roberto Arruda.
Luiz Estevão também é personagem de outra reportagem. A subeditora especial Luiza Villaméa escreve sobre a Justiça. Com coragem, equilíbrio e isenção exemplares, Luiza questiona as prisões movidas pelo chamado clamor popular, como as do jornalista Pimenta Neves e as dos envolvidos no caso do TRT de São Paulo, alguns deles ainda presos.
Por fim, as repórteres Ines Garçoni e Juliana Vilas não tratam de prisões. Elas descrevem a rotina de nepotismo e salários milionários do Tribunal de Contas Municipal de São Paulo, que está sendo investigado por uma CPI na Câmara paulistana.